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segunda-feira, 2 de junho de 2008
DAnças
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História dos Ritmos
Valsa
O compasso ternário como dança é muito antigo. Originária das danças tirolezas austríacas. Entretanto com o título de valsa somente aparece no Séc. XVII e se realiza nos bailados de óperas no Séc. XVIII. Chega ao seu apogeu no Séc. XIX, com as "Valsas Vienenses" estilizadas pelos músicos e compositores da famílias Strauss.
Veio para o Brasil nos fins do Séc. XVIII era conhecida "valsa figurada", trazida pelos portugueses. No Séc. XIX foi difundida e dançada a valsa de par com todas as pompas do Reino e do Império. Hoje, no sul do país a valsa ganhou seu estilo próprio, ritmo e dança. Adaptou-se aos costumes e maneiras do peão gaúcho.
Chotes
Dança de salão originária da Hungria. O "Schottisch" invadiu a França, Alemanha e Inglaterra no Séc. XIX.
Apareceu no Brasil no período Regencial e foi moda no Segundo Império. De norte a sul o chotes é uma dança muito popular, cantado ou somente em solo instrumental.
É dançado em pares com três passos comuns diferentes: um e um, dois e dois ou dois e um.
No Rio Grande do Sul, além dos passos comuns, dança-se o chotes marcado e também, principalmente, entre os descendentes da imigração açoriana, dançam o chotes afigurado sem limites de passos e figuras.
Em Santa Catarina também é dançado os passos comuns, chotes afigurado, chotes marcado e chotes contra-passo.
No Paraná, além dos passos comuns é mais dançado o chotes marcado, ou seja: uma marcação e um valseio de um em um passo.
Nas colônias de origem alemã e italiana dança-se chotes de carreirinha e chotes de quatro passos.
Milonga
Dança argentina ao som de guitarras muito popular no Uruguai de onde entrou para o Brasil. Hoje aculturada no pampa gaúcho, faz parte do acervo musical do sul brasileiro.
Rancheira
Dança de origem árabe. Trazida e estilizada na Argentina. No rio Grande do Sul o ritmo é mais vivo e a coreografia mais saltitante, estilo popular.
Vanera
Habanera ou Havanera - dança e canto popular originária de Havana - Cuba. Ritmo em 2/4 sendo o primeiro tempo forte e bem acentuado. Música popular em quase todos os países espano-americanos.
No Rio Grande do Sul foi muito usada pelas Bandas das colônias de imigração italiana. Nos campos, os gaiteiros gaúchos denominavam de "vanera" e fez deste ritmo o mais amplo repertório para animação de fandangos, bailantas e festas gauchescas.
Bugio
"BUGIU" de Bugio - ritmo gaúcho de origem muito remota - fins do Séc. XIX. Dança de peões com chinas indígenas, sob qualquer som musical da época. No início do Séc. XX já era dançado ao som de gaitas de botão, mas ainda como dança não social. Na década de 50 o bugiu foi requintado com arranjos de gaitas apianadas e na década de 60 passou a Ter letra própria enfocando a presença do macaco bugio no contexto da letra. Hoje o Bugiu é dança de salão e deu origem a grandes festivais como "Ronco do Bugiu" em São Francisco de Paula e "Querência do Bugiu" em São Francisco de Assis.
Categoria dia do gaúcho
Chimarrão
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LENDA DA ERVA MATE
Havia um velho índio da nação Guarani que já não poderia ir à floresta a fm de caçar e enfrentar o jaguar, e nem poderia ir à guerra, porque as pernas não mais o ajudavam.
O índio velho vivia, num canto da cabana. E era cuidado carinhosamente por uma filha solteira, bonita, que se chamava Yari. Certo dia, chegou um viajante que foi muito bem tratado pelo ansião guarani e por sua linda filha Yari. Na hora de dormir, Yari cantou como uma pomba rola, a fim de que o viajante repousasse no melhor dos sonos. Quando este despertou, grato, ao reiniciar a caminhada, confessou ser um emissário do Deus Tupã e quis oferecer como recompensa a seus hospedeiros o que este lhe pedissem, fosse o que fosse.
O velho guerreiro, pensando na filha, pediu que o mago lhe desse algo capaz de lhe restituir as forças, para que Yari, livre de lhe dar cuidados pudesse enfim casar, cobiçada como era pelos valentes da tribo. O enviado de Tupã entregou então ao velho índio,um rama da árvore de Caá, para o ancião tirar dele a seiva , beber em infusão de água e ficar forte de novo, o que aconteceu. E a Yari foi entregue a divindade dos ervais e o dom de protetora da raça Guarani. A bela donzela passou, então a ser chamada de Caá -Yari, a deusa da erva mate.
Categoria dia do gaúcho
Objetivos
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Hino Rio Grandense
Como a aurora precursora,
do farol da divindade!
foi o Vinte de Setembro,
o precursor da liberdade!
Mostremos valor constância,
dessa ímpia e injusta guerra,
sirvam nossas façanhas,
de modelo a toda terrra!
De modelo a toda terra,
sirvam nossas façanhas,
de modelo a toda terra!
Pois não basta pra ser livre,
ser forte, aguerrido e bravo,
povo que nao tem virtude,
acaba por ser escravo!
Mostremos valor constância...
Categoria atividades, dia do gaúcho, Idéias, Poesia, projeto, projetos
Dicionário Gauchês
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Veja abaixo uma pequena relação de termos típicos falados comumente no Rio Grande do Sul.
Abichornado — aborrecido, envergonhado
Bombacha — calça típica do gaúcho, introduzida durante a Guerra do Paraguai por imigrantes turcos
China das vacarias — mulher pobre que trabalhava como empregada nas estâncias
Chiripá — tipo de vestimenta do homem pobre anterior à bombacha
CTG — sigla para Centro de Tradições Gaúchas
Estância — fazenda
Invernada — grupos de danças típicas que se apresentam em comemorações e eventos tradicionais
Mateada — antigamente, designava a reunião de peões para tomar chimarrão durante o transporte de gado. Hoje, é a denominação das festas tradicionais
Patrão — o dono da estância. Atualmente, também é usado para designar o presidente do CTG
Pachola — bonito, faceiro, é usado para definir um tipo de nó no lenço vermelho que os peões usam no pescoço
Peão — originalmente, essa palavra servia para nomear o empregado da estância. Hoje, é a forma genérica para o par da prenda
Pilcha — a roupa típica de peões e prendas
Prenda — a moça gaúcha, usando seu vestido tradicional de festa
Categoria atividades, dia do gaúcho, Idéias, projeto, projetos
Uma Estância na Sala
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Sugestões para utilizar a fazenda gaúcha em várias disciplinas
Matemática — trabalhe pesos e medidas usadas nessas propriedades e seus parâmetros de conversão para o sistema atual. Exemplo: hectares para metros quadrados.
Língua Portuguesa — estude vocabulário e linguajar típico.
Geografia — analise os tipos de solo, vegetação e clima das fazendas e as alterações no ambiente provocadas pela ocupação.
História — mostre como surgiram as estâncias, que tipo de mão-de-obra exploravam, qual foi seu papel em momentos decisivos, como a Revolução Farroupilha.
Ciências — elabore aulas sobre os animais cuja força de trabalho era explorada.
Arte — faça maquetes das principais estruturas da propriedade com materiais recicláveis.
Educação Física — use a corda, um elemento fundamental no cotidiano das fazendas, em brincadeiras folclóricas infantis.
Categoria atividades, dia do gaúcho, farroupilha, Idéias, projeto, projetos
Uma História
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Chimarrão em punho, bombacha, lenço vermelho no pescoço, bota de couro. A imagem do gaúcho se tornou conhecida no Brasil graças ao respeito que todos no Rio Grande do Sul dispensam às suas tradições e costumes — não só nos campos e nas cidades, mas também nas escolas. Para manter aceso o interesse das novas gerações, a Secretaria de Educação de Parobé, a 80 quilômetros de Porto Alegre, criou um projeto que leva lendas, vestuário, danças, pratos típicos e a história do Estado para dentro das salas de aula.
"A intenção é manter viva nossa maior riqueza usando-a para ensinar os conteúdos curriculares", explica Ludinara Scheffel, coordenadora do Folclore nas Escolas. O trabalho começou em 1998 para revitalizar o interesse pelo gauchismo na gurizada. "As tradições estavam se perdendo porque Parobé vinha recebendo muita gente de fora", explica Maria Helena Willers, secretária de Educação.
"Ensinar a cultura local ajuda o aluno a compreender melhor o país e o mundo", aprova Maura Dallan, consultora da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, órgão da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo. Os Parâmetros Curriculares Nacionais recomendam atividades desse tipo e dão outra boa sugestão. Caso sua cidade ou região não tenha tantas tradições para explorar, inicie o trabalho com histórias familiares.
Pilchados para a mateada
Ludinara foi convidada a desenvolver as atividades por suas qualificações inquestionáveis: cria dos Centros de Tradições Gaúchas, ela foi prenda do Estado, uma espécie de "miss tradição". Ela conta que sempre estudou a história do Rio Grande do Sul e garante: "Conheço em detalhes as origens de roupas, comidas e expressões". O foco do trabalho era o Ensino Fundamental e o primeiro passo foi o ensino das danças típicas.
Hoje, graças ao projeto, é comum ver as ruas cheias de prendas e peões pilchados a caminho da escola nos dias de mateada. Ops! Se você também não entendeu nada, leia o glossário abaixo. "Começamos pelas danças porque acreditávamos que ela seria um chamariz para os jovens", diz Ludinara. "É o que eles mais gostam", confirma Maria Agoreti dos Santos, professora das turmas de 2ª e 3ª séries da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Ana Maria Fay dos Santos.
Ao ver o interesse da turma pelos bailados, Régia Viviane Bruck enxergou uma oportunidade para melhorar o aprendizado de Matemática. "A contagem dos passos na Dança do Pezinho, por exemplo, ajuda a ensinar números pares e ímpares", revela. "Para os mais velhos, é possível ensinar porcentagem observando o desenvolvimento das duplas durante os ensaios."
O sucesso dos grupos — nas apresentações e nas notas — logo atraiu outros professores. "Utilizando o barracão, estrutura tradicional da estância, é possível ensinar, em História e Geografia, a colonização do Estado", exemplifica Claudecir Barbosa da Silva, que leciona para as turmas de 5ª a 8ª série na Escola Municipal de Ensino Fundamental João Muck.
Em Língua Portuguesa, Letícia Wichmann explorou lendas com a 5ª e a 6ª na Escola Municipal de Ensino Fundamental Jorge Fleck. "Transcrevemos as narrativas orais e os alunos criaram histórias em quadrinhos. Com isso, perceberam as diferenças de linguagem", destaca. "No processo, estudamos o vocabulário gaúcho e as diferenças com a língua falada no resto do país."
Categoria atividades, dia do gaúcho, Idéias, projeto, projetos
Um pouco sobre o Rio Grande
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Sigla: RS
Capital: Porto Alegre
Região: Sul
População: 10,1 milhões de habitantes
Área: 280,6 mil Km2
Quem nasce no estado do Rio Grande do Sul é... Gaúcho
Não pode faltar na mala
Um agasalho bem quentinho, pois é o estado mais ao sul do Brasil e conseqüentemente o mais frio. No inverno chega a nevar em alguns locais.
O que vemos pelo caminho
Com exceção da planície litorânea, o relevo é bastante acidentado com planaltos e depressões. Vemos montanhas, florestas, matas de araucária e campos ao sul.
Não deixe de visitar
As serras gaúchas como Gramado e Canela. As cidades jesuítas de São Borja e São Miguel. A Lagoa dos Patos. Bento Gonçalves, famosa pela cultura italiana.
Para se divertir
Prove o tradicional chimarrão, um chá feito de erva-mate, servido quente na cuia. Experimente o famoso churrasco gaúcho. Conheça Porto Alegre.
O que fazem por lá
São os maiores produtores de grãos do país e grandes criadores de gado bovino. Indústrias de calçados, derivados de petróleo e alimentos são algumas das mais expressivas.
Fique por dentro
O gaúcho possui uma vestimenta muito característica, conhecida também como traje dos Pampas, região que inclui o Uruguai e a Argentina. Trata-se de uma bombacha (calça de origem turca), poncho e lenço no pescoço.
Categoria atividades, dia do gaúcho, Idéias, projeto, projetos
PAP - Boneca Gueixa
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- Observe a sequência das dobraduras.
- Utilize metade de um papel 15 X 15 cm para o corpo.
- Use a outra metade dobrada ao meio para fazer as mangas.
- Faça o cabelinho com papel crepom.
- Faça também uma golinha branca, com uma tira de papel de cerca de 2 X 5 cm dobrada ao meio no sentido do comprimento. Espero que gostem!
Créditos: Origami e Arte.
Categoria atividades, centenários da imigração japonesa, Idéias, lembrancinhas, origami, projeto, projetos
Outras idéias
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Nos dias de hoje o teatro de sombras é uma das manifestações artísticas mais populares em diversas regiões do continente asiático.
- uma fonte luminosa
- uma tela (ou um lençol bem esticado)
- silhuetas para serem projectadas
No entanto, existe também as sombras realizadas através da expressão corporal de quem está a interpretar o teatro. Vamos fazer um cavalo?
Categoria atividade corporal, atividades sensoriais, centenários da imigração japonesa, Idéias, japão, projeto, projetos, psicomotricidade, tátil
Quadrinhas e rimas para apresentação
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Categoria atividades, datas comemorativas, educação infantil, escola, infantil, projeto, projeto dia dos pais, projetos, sala de aula